De verão vestiu-se o dia, e eu, gelado.
Implacável dor, manteve-me acordado.
Com promessas de calor o sol vem sacudir-me a letargia, mas a mão inerte nega a guia do meu frio coração morto de dor.
E assim renego o verso salvador.
A tristeza é demais e a saudade ainda maltrata a alma, desumano.
Fustigando-me a esperança envergonhada, de nada me serve desejá-la muito amada.
Na frustração pesa o desengano.
Horas passam imunes à razão que teima em me convencer de que a poesia é a solução.
Na tarde já emerge o sol poente, e o olhar volta a cair na pena.
A dor ainda não é pequena, não me permite o gesto tão dormente.
Cai a noite e o seu manto estrelado, cobre de brilho novo, meu fardo.
A mão ligeira, como por encanto, envolve na mesa, a pena leve.
Que desliza num verso ainda que breve, a contar a história deste meu pranto.
Juju... que saudade!
Implacável dor, manteve-me acordado.
Com promessas de calor o sol vem sacudir-me a letargia, mas a mão inerte nega a guia do meu frio coração morto de dor.
E assim renego o verso salvador.
A tristeza é demais e a saudade ainda maltrata a alma, desumano.
Fustigando-me a esperança envergonhada, de nada me serve desejá-la muito amada.
Na frustração pesa o desengano.
Horas passam imunes à razão que teima em me convencer de que a poesia é a solução.
Na tarde já emerge o sol poente, e o olhar volta a cair na pena.
A dor ainda não é pequena, não me permite o gesto tão dormente.
Cai a noite e o seu manto estrelado, cobre de brilho novo, meu fardo.
A mão ligeira, como por encanto, envolve na mesa, a pena leve.
Que desliza num verso ainda que breve, a contar a história deste meu pranto.
Juju... que saudade!
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