Quando aqui vier, saiba o que te escrevo.
Ouça, como quem toca a lua, não pelo que vê, mas pelo silêncio que cresce nas entrelinhas.
Sou um menino que te guarda e aguarda, num tempo que jamais foi completo, mas que na imperfeição, esculpiu em ecos o teu olhar, nunca alcançado.
Um dia, me ensinará que a proximidade não é o espaço entre as palavras, mas o compasso entre os nossos gestos, num abismo não selado pelos nossos passos.
Estarei diante de você, à margem da sua estrada, não como uma sombra que se justifica, mas como um brilho discreto, onde os vaga-lumes se reúnem, hesitantes, absorvendo a sua luz persistente ao tempo, no ar.
Seus olhos descansarão no tempo que nunca cedeu, onde as frases que não disse nasceram como vidraças quebradas, mostrando o que se dissolveu pela ausência do toque.
Há de carregar o peso de uma lembrança involuntária, não para prender, mas para lembrar que o presente nunca te abandonou.
E então me perceberei amado, não nos limites do óbvio, mas no instante onde o eterno desafia o vazio.
Onde tudo floresce, mesmo ignorando como, e o que parece distante é, ainda assim, tão perto.
Ouça, como quem toca a lua, não pelo que vê, mas pelo silêncio que cresce nas entrelinhas.
Sou um menino que te guarda e aguarda, num tempo que jamais foi completo, mas que na imperfeição, esculpiu em ecos o teu olhar, nunca alcançado.
Um dia, me ensinará que a proximidade não é o espaço entre as palavras, mas o compasso entre os nossos gestos, num abismo não selado pelos nossos passos.
Estarei diante de você, à margem da sua estrada, não como uma sombra que se justifica, mas como um brilho discreto, onde os vaga-lumes se reúnem, hesitantes, absorvendo a sua luz persistente ao tempo, no ar.
Seus olhos descansarão no tempo que nunca cedeu, onde as frases que não disse nasceram como vidraças quebradas, mostrando o que se dissolveu pela ausência do toque.
Há de carregar o peso de uma lembrança involuntária, não para prender, mas para lembrar que o presente nunca te abandonou.
E então me perceberei amado, não nos limites do óbvio, mas no instante onde o eterno desafia o vazio.
Onde tudo floresce, mesmo ignorando como, e o que parece distante é, ainda assim, tão perto.
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