Quando a morte chegar, serei imortal.
Assim como as flores, os murmúrios e os amores.
Os jardins verdes e frescos, as ruas escaldantes.
Quando a morte chegar, meu coração sentirá paz.
Murmurarei uma canção, as aves levarão a minha solidão e, sem perceber, com meus peludos descansarei minha alma.
Sentarei-me num palácio encantado, numa escada estreita, de ilusão.
Entre suspiros tímidos de idos adormecidos espero estar pronto para recebê-la.
Com a paz da brisa de verão.
Sem tempestades no coração por mais esta partida.
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