Há dias em que o mundo parece suspirar mais profundamente, como se a própria atmosfera carregasse memórias invisíveis. 27 de outubro é um desses dias — quando o véu entre os mundos se torna tênue como papel de seda, e as almas dos nossos companheiros de quatro patas, retornam para nos abraçar com a ternura etérea do amor que transcende a morte.
Não é coincidência que sintamos, neste dia, uma presença familiar roçando nossas pernas, um calor inexplicável no peito, ou que nossos olhos se voltem instintivamente para aquele canto da casa onde eles costumavam descansar. As almas dos animais não conhecem fronteiras, e hoje, elas atravessam dimensões para nos lembrar que o amor verdadeiro jamais se extingue.
Lembro-me da Juliana, da Jussara, do Jacinto, com seus olhos cor de mel que pareciam guardar todos os segredos do universo. Suas patas deixaram marcas não apenas no chão, mas na textura da nossa alma. Hoje, sinto que eles caminham ao meu lado novamente, invisíveis mas inegávelmente presentes, com aquela lealdade que nem a morte conseguiu quebrar.
Posso jurar que ouço novamente aquele som suave, reconfortante, eterno, vindo de lugar nenhum e de todos os lugares ao mesmo tempo.
Promessa cumprida a cada amanhecer. Latidos de amor e esperança que despertavam a casa inteira. Hoje, quando nosso sino dos ventos canta, sei que são eles brincando entre as dimensões, saudando seus humanos eternamente amados.
Neste dia sagrado, não precisamos de altares ou cerimônias elaboradas. O ritual acontece na simplicidade do coração que se abre:
Quando paramos diante da tigela de água que ainda guardamos,
Quando nossos dedos acariciam o ar onde eles costumavam estar,
Quando sussurramos seus nomes como mantras de saudade,
Quando sentimos aquela presença familiar e não a questionamos,
Eles estão aqui. Não como fantasmas, mas como essências puras de amor despidas da dor, livres das limitações do corpo, mas carregando intacta toda a devoção que um dia nos ofereceram sem reservas.
Os animais nos ensinam uma linguagem sem palavras: a comunicação do coração puro. Eles nos amam sem julgamentos, sem condições, sem a complexidade neurótica que nós, humanos, frequentemente trazemos aos relacionamentos. O presente da presença eterna.
Hoje, não choramos a ausência, celebramos a presença eterna.
Porque quem ama de verdade nunca parte completamente. Fica na forma como olhamos o mundo com mais compaixão, na maneira como estendemos a mão para outros seres vulneráveis, no jeito como nosso coração se expande para acolher novos amores.
Eles nos visitam não para nos entristecer, mas para nos lembrar: o amor que compartilhamos é real, transformador, eterno. E neste dia especial, quando o véu entre os mundos se desfaz, eles sussurram em nossos ouvidos a verdade mais bela de todas:
"Nunca nos separamos realmente.
Apenas mudamos de forma.
Continuamos amando vocês de um lugar onde o amor é infinito."
Que hoje seja um dia de gratidão, de presença, de amor sem fronteiras.
Sintamos, sem medo, a visita suave dessas almas queridas, e honrá-las vivendo com a mesma pureza e intensidade com que elas nos amam.
Em memória eterna de todos os companheiros de alma que nos escolheram como família.
Não é coincidência que sintamos, neste dia, uma presença familiar roçando nossas pernas, um calor inexplicável no peito, ou que nossos olhos se voltem instintivamente para aquele canto da casa onde eles costumavam descansar. As almas dos animais não conhecem fronteiras, e hoje, elas atravessam dimensões para nos lembrar que o amor verdadeiro jamais se extingue.
Lembro-me da Juliana, da Jussara, do Jacinto, com seus olhos cor de mel que pareciam guardar todos os segredos do universo. Suas patas deixaram marcas não apenas no chão, mas na textura da nossa alma. Hoje, sinto que eles caminham ao meu lado novamente, invisíveis mas inegávelmente presentes, com aquela lealdade que nem a morte conseguiu quebrar.
Posso jurar que ouço novamente aquele som suave, reconfortante, eterno, vindo de lugar nenhum e de todos os lugares ao mesmo tempo.
Promessa cumprida a cada amanhecer. Latidos de amor e esperança que despertavam a casa inteira. Hoje, quando nosso sino dos ventos canta, sei que são eles brincando entre as dimensões, saudando seus humanos eternamente amados.
Neste dia sagrado, não precisamos de altares ou cerimônias elaboradas. O ritual acontece na simplicidade do coração que se abre:
Quando paramos diante da tigela de água que ainda guardamos,
Quando nossos dedos acariciam o ar onde eles costumavam estar,
Quando sussurramos seus nomes como mantras de saudade,
Quando sentimos aquela presença familiar e não a questionamos,
Eles estão aqui. Não como fantasmas, mas como essências puras de amor despidas da dor, livres das limitações do corpo, mas carregando intacta toda a devoção que um dia nos ofereceram sem reservas.
Os animais nos ensinam uma linguagem sem palavras: a comunicação do coração puro. Eles nos amam sem julgamentos, sem condições, sem a complexidade neurótica que nós, humanos, frequentemente trazemos aos relacionamentos. O presente da presença eterna.
Hoje, não choramos a ausência, celebramos a presença eterna.
Porque quem ama de verdade nunca parte completamente. Fica na forma como olhamos o mundo com mais compaixão, na maneira como estendemos a mão para outros seres vulneráveis, no jeito como nosso coração se expande para acolher novos amores.
Eles nos visitam não para nos entristecer, mas para nos lembrar: o amor que compartilhamos é real, transformador, eterno. E neste dia especial, quando o véu entre os mundos se desfaz, eles sussurram em nossos ouvidos a verdade mais bela de todas:
"Nunca nos separamos realmente.
Apenas mudamos de forma.
Continuamos amando vocês de um lugar onde o amor é infinito."
Que hoje seja um dia de gratidão, de presença, de amor sem fronteiras.
Sintamos, sem medo, a visita suave dessas almas queridas, e honrá-las vivendo com a mesma pureza e intensidade com que elas nos amam.
Em memória eterna de todos os companheiros de alma que nos escolheram como família.
Jacinto, Jussara, Juliana, não são a minha vida inteira, mas com certeza a melhor parte dela.
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