quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Mãe

De repente, deu vontade de um abraço...
Uma vontade de entrelaço, de proximidade... de amizade, sei lá!
Talvez um aconchego amigo e meigo, que enfatize a vida e amenize as dores... que fale sobre os amores, seja afetuoso e ao mesmo tempo forte...
Deu vontade, saudade de um abraço.
Um abraço que eternize o tempo e preencha todo o espaço.
Mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarinho, na magia da união dos corpos, das auras, sei lá!
Lembrar do calor das mãos, acariciando as costas, a dizerem: Estou aqui!
Lembrar do enlaçar dos braços, envolventes e seguros, afirmando: Estou com você!
Lembrar da transfusão de força, ou até da suavidade do momento, sei lá.
Então, pensei em como chamar esse abraço: abraço poesia, abraço força, abraço união, abraço suavidade, abraço consolo e compreensão, abraço segurança e justiça, abraço verdade, abraço cumplicidade?
Abraço de mãe!
Mas o que importa é a magia desse abraço, a fusão de energias que harmoniza, integra o todo e se traduz na alma, no tempo e no espaço...
Só sei que agora, deu vontade desse abraço:
Um abraço que desate os nós, transformando-os em envolventes laços...
Que sirva de "colo", afastando toda e qualquer angústia...
Que desperte a lágrima de alegria e acalme o coração...
Um abraço que traduza a amizade, o amor e a emoção.
E para um abraço assim, só consegui pensar em você mãe.
Nessa sua energia, nessa sua sensibilidade, que sabe entender o porque dessa minha vontade.
Saudade não significa que estamos longe, mas que um dia estivemos juntos.
E que valeu a pena.
Beijos... muitos.
Parabéns minha velhinha.

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