Dou por mim a acreditar que os melhores momentos são os que passo sozinho, os que me entrego egocentricamente a mim mesmo, exclusivamente em minha companhia.
No entanto, no exato momento em que escrevo, percebo a insensatez contraditória desta afirmação.
Mesmo quando esta entrega absolutista me conduz a estados obsoletos de amor-próprio, são repletos de pedaços soltos e indefinidos de outros, os que me rodeiam e me completam.
Vou ter com os meus pintados...
Chegou o precioso momento de os adular, abraçar, brincar... enfim, compartilhar.
Renuncio ao auto, no instante em que o meu auto seria menos auto sem eles.
Amo, sem expectativas, somente pelo puro e singelo ato de amar e deixar-me ser amado.
Ops... meu focinho tá gelado!
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